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No futuro, haverá uma língua universal?

Há quem diga que o inglês é a língua universal, já outros dizem que isso está longe de ser verdade!


A ideia de um idioma comum em todo o planeta é atraente em muitos sentidos, principalmente por transcender barreiras linguísticas e facilitar a comunicação global, contudo, ela também levanta preocupações e desafios voltados para a possível extinção de culturas e povos. Trataremos sobre esse assunto no artigo de hoje!


Afinal, existe uma língua universal?

Do que se trata?

E com o que poderemos nos deparar num futuro breve?


Por um lado, se todos falarem a mesma língua, os avanços no comércio internacional, na tecnologia, medicina e entre tantos outros ramos importantes para a evolução da humanidade, com certeza, alavancariam! Isso pode ser visto mesmo sem a existência de um idioma universal: a internet, por exemplo, nos aproximou mesmo que distantes geograficamente, as nossas redes de comunicação se tornaram muito mais eficazes e permitiram a interação entre pessoas e organizações de diferentes partes do mundo.


O inglês também colaborou para esse processo, denominado como Encurtamento das distâncias¹. A maioria dos artigos acadêmicos é publicada em inglês para facilitar o acesso a estudiosos de todo o globo.


No entanto, a imposição do inglês como a única língua universal enfrenta resistências devido à sincera preocupação com a hegemonia cultural e linguística.


A língua é um dos fatores de identidade de uma nação. Cada povo protege vigorosamente sua língua local, por ser o traço essencial que a distingue das demais, além de dizer a respeito de sua origem, história, alianças e cultura. Sem a língua, uma comunidade é enfraquecida, podendo ser absorvida por outra dominante facilmente.


Além disso, já se tentou criar um idioma global há cerca de 137 anos. O esperanto, proposta do jovem polonês de 27 anos e médico recém-formado Lázaro Luís Zamenhof (Lejzar Ludwik Zamenhof), foi uma tentativa de língua internacional planejada que viria a se tornar uma língua universal. Apesar de ter atraído inúmeros entusiastas, a ideia não se mostra tão popular na atualidade, por mais que reúna falantes e estudiosos até o momento em que você lê este post.


Diante desses desafios e considerações, é provável que, no futuro, continuemos a ver uma coexistência de línguas globais e regionais, além de discussões acerca do assunto. Porém, o que prevalece e prevalecerá é a comunicação. Saber se comunicar e poder se comunicar com clareza é fundamental! Veja ao lado o exemplo da tirinha. Não saber se expressar propriamente e não ser entendido gera uma série de situações problemáticas para o indivíduo e seu convívio em sociedade.


Logo, é preciso estar preparado para vivenciar o presente! As tecnologias de tradução podem até auxiliar no entendimento de ações corriqueiras do nosso cotidiano, contudo, não são o suficiente para te proporcionar as experiências que a aproximação com uma nova cultura e novas pessoas pode te permitir!


Em suma, a existência de uma língua universal no futuro é uma questão complexa, que engloba diversos fatores e não se sabe ao certo seu desdobramento. Mas o ponto mais importante dessa discussão é a preponderância da interação! Interagir é uma característica inata ao ser humano porque é graças à cooperação de diferentes indivíduos que conseguimos nos desenvolver nas esferas políticas, econômicas, tecnológicas, entre tantas outras. E, por mais que haja disparidades no desenvolvimento de algumas nações em detrimento de outras, promover o respeito pela diversidade linguística e cultural é essencial, bem como reconhecer o valor intrínseco de cada língua. Assim, aprender um novo idioma também se enquadra nesse cenário pela valorização de um mundo mais plural!


Na TALKNTALK, entendemos a relevância desse conteúdo e, por isso, eu quero te convidar para participar das imersões gratuitas oferecidas aqui na plataforma! Você irá conhecer pessoas de todo o Brasil e até mesmo de diferentes partes do mundo, expandindo a sua rede de conexões e fortalecendo suas habilidades de comunicação! E aí? Preparado para iniciar sua jornada rumo à fluência?


Compartilhe sua experiência com o aprendizado de uma nova língua nos comentários abaixo e não se esqueça de agendar a sua próxima imersão em:


Eu te vejo lá!!




¹Esta leitura pode ser relacionada com o conceito de compressão do espaço-tempo, formulado por David Harvey (1999). Na perspetiva de Harvey, o espaço e o tempo foram “comodificados”. Homogeneizados, por um lado e fragmentados, por outro, convertem-se em mercadorias transacionáveis, constituindo um sustentáculo do capitalismo e da globalização, ao contribuir para a cada vez maior irrelevância do Estado nacional em prol da economia financeira mundial (Löw, 2008). O conceito de Harvey pretende dar conta de um processo que altera a relação entre o espaço e o tempo, nomeadamente através da inovação tecnológica e da globalização. Segundo Harvey, a compressão está ligada ao aumento da velocidade associado ao desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação, porque a experiência do espaço depende, em grande parte, do tempo que é necessário para o percorrer (Rosa, 2013). Texto completo disponível em: https://journals.openedition.org/cs/811

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