A culinária brasileira e a nutrição tem uma dupla queridinha: nosso bom e velho arroz e feijão. Alho, cebola, sal, água e óleo. Só precisa disso para fazer ambos pratos.
Porém, assim como nos idiomas, não basta apenas misturar todos os ingredientes (ou as palavras) para preparar um delicioso prato (ou uma frase). Tem a quantidade certa de cada tempero, o tempo exato de cozimento, o feijão precisa de 12 horas de demolho, convém dar uma fritadinha na cebola e no alho antes de colocar o arroz pra trazer ainda mais sabor. Sabendo esses truques, podemos fazer uma refeição saborosa, nutritiva e prática.
Mas, às vezes a gente gosta de inventar e impressionar. Quer fazer um risoto, uma carne mais elaborada, imitar uma receita que experimentou num restaurante… Claro que, com tempo e prática, dá certo! Mas, se não souber como fazer nem um arroz e feijão, xiiii…. O risoto vira um "chorasoto" (perdão pela piadinha rsrsrs)
Assim como na culinária, os idiomas possuem suas próprias bases essenciais - ou seja, suas versões linguísticas de arroz e feijão. Conhecer esses fundamentos - vocabulário básico, gramática simples, pronúncia clara - é o primeiro passo essencial para, com o tempo, alcançar a fluência. Usando outra analogia para além da culinária, é como construir a base de uma casa: se não estiver sólida, toda a estrutura fica comprometida.
Pense no arroz como o vocabulário básico e no feijão como a gramática.
O vocabulário é o que você precisa para se comunicar - quais são as palavras/verbos do cotidiano que formam a base de todas as suas conversas. A gramática é a estrutura que une esses ingredientes, dando-lhes sentido e coesão. Assim como um arroz mal cozido ou um feijão queimado podem acabar com seu almoço e deixar você e suas visitas com fome, erros de vocabulário ou gramática podem impedir que você se comunique de maneira correta.
Além disso, ainda temos os temperinhos que deixam nosso arroz com feijão ainda mais saborosos. No idioma, esses temperos podem vir da prática constante através de conversas nas imersões da TALKNTALK, fazer a leitura de livros/artigos, mudar seus eletrônicos para o idioma em Inglês e por aí vai.
À medida que você se torna mais confortável com o básico bem feito - tanto na cozinha quanto no Inglês - você pode começar a experimentar, adicionando novos ingredientes e modos de preparo. Pratos mais complexos na culinária correspondem a conversas mais profundas, textos mais complexos e situações mais desafiadoras.
Além disso, assim como um chef de cozinha experiente sempre tem uma receita simples - e poderosa - você também deve revisitar regularmente os fundamentos dos idiomas para garantir que estejam firmemente estabelecidos.
Portanto, da próxima vez que der fome, ou quando for preparar a comida da semana, lembre-se da importância de dominar o básico antes de se aventurar em pratos mais elaborados. E da mesma forma, ao estudar inglês, não deixe de lado a construção de uma base sólida de vocabulário e gramática. Para isso, conte com os conteúdos da TALKNTALK, disponibilizados em formas de imersão, video-aulas e mesmo os artigos aqui no blog.
Dominar o básico pode não ser tão glamoroso quanto cozinhar uma quiche lourraine ou debater assuntos do mundo em outro idioma de maneira fluente, mas é só depois de saber fazer um arroz e feijão bem feitos, que podemos pensar no risoto, na feijoada, no baião de dois e no que mais nossa habilidade possibilitar.
Veja como as imersões da TALKNTALK podem te ajudar nesse processo no vídeo abaixo.
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