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Foto do escritorFabio Junior Vaz de Sousa

A ousadia de ser Madonna!

No começo do mês passado, em 04 de maio, aconteceu nas areias de Copacabana o encerramento da “Celebration Tour” da cantora Madonna que, de fato, celebrou, a sua carreira, amigos e familiares, figuras importantes do munto todo e, claro, seus fãs. Foi um lembrete para os fãs antigos e uma apresentação para novos fãs (como este que vos escreve) sobre seus feitos e conquistas ao longo de sua vida e carreira.


Devido a toda movimentação que esse acontecimento trouxe para o nosso país na época, muitos feitos da Rainha do Pop chegaram até mim em forma de vídeos, tweets, reportagens e até depoimentos dos seus fãs. E cada fato que chegava até mim eu ficava impressionado com como uma única mulher (cheia de privilégios, claro) conseguiu bater de frente com mídia, políticos, conservadores e todas as gerações da música pelas quais passou desde os anos 80.



Para uma mulher que perto dos anos 1980 chegou em Nova York com apenas 35 dólares e um sonho de ser uma grande artista, o caminho teve que ser pavimentado com muita persistência, pois assim como ela retrata em seu último espetáculo, foi preciso correr atrás de ser aceita em casas noturnas para se apresentar e começar ser notada pelas fíguras da música. E seu primeiro sucesso só foi acontecer em 1983 com “Everybody”, sendo o pontapé do seu reinado na música.


Se tornar uma aliada e porta-voz de uma comunidade que ao longo da década de 80/90 sofreu muito preconceito e estigma, ao mesmo tempo em que mostra como ela se importa com essas causas, demonstra uma coragem que nem todo artista focado em fazer sucesso costuma ter, que é se envolver em polêmicas. Aliando-se a luta contra a AIDS e defendendo as pessoas da comunidade LGBT+, principalmente a comunidade gay que na época era quem mais sofria com essa pandemia, Madonna foi e é até hoje muito criticada por políticos e conservadores. Sendo uma mulher que fala sobre o seu corpo, seus desejos, sexo e liberdade feminina, tanto em suas músicas quanto em sua postura como pessoa, ela quase foi presa na década de 90 quando simulou um orgasmo durante a música “Like a Virgin”. Simulação essa que também aconteceu recentemente em seu show no Rio, mas no momento Ballroom com a presença de Anitta e seus bailarinos, e causou a mesma euforia nos conservadores do nosso país, que até um tempo depois emitiram uma "moção de repúdio" a apresentação das cantoras.


Nas últimas décadas, a discussão que a própria vem fazendo girar sobre a sua carreira e vida, além de dos pontos citados acima, é a questão do etarismo, pois ser uma mulher que envelheceu para o mercado musical não é bom. Como ela disse em seu discurso de 2016 no evento da Billboard “Woman in Music” quando, ganhou o prêmio de Mulher do Ano, “não envelhaça, porque você será criticada, você será a vilã, e definitivamente não tocará em nenhuma rádio.” Eu penso ser um tanto quanto irônico e forte ela ganhar esse prêmio, irônico por não ser estar nas paradas musicais da atualidade e forte porque como ela mesma disse “a coisa mais controversa que eu fiz foi continuar por perto”. As barreiras que tentaram colocar para que ela fosse parada, foram todas pisadas e ultrapassadas.


Obviamente que para refletir sobre esses tópicos você já precisa estar com a “visão acostumada” ou ser estimulado à isso, como por exemplo quando eu vejo a questão familiar de grandes artistas, muitos estão envolvidos com adoção de crianças e adolescentes. Em um país como o Brasil que tem milhares de crianças esperando uma família mas que não fazem o perfil que essas famílias buscam”, ou seja, de um bebê de até 2 anos, ver uma pessoa famosa nesse nível adotar crianças já crescidinhas e adolescentes é muito significativo e representativo para essa causa. Essa é uma bandeira que é levantada de forma indireta pela cantora, porque ela trata do assunto com a normalidade que ele deve ter.


E assim como a Madonna que falou e fala de temas importantes e polêmicos ao longo de toda a sua carreira, aqui na TALKNTALK também é possível conversar sobre os mais diversos assuntos, desde os mais inusitados como o que foi falado em uma imersão que eu assisti pelo Youtube da TNT Shaking Booties: Any Issue? na qual os participantes conversaram sobre a representação da Anitta e o funk brasileiro no mundo; como os mais tranquilos e mais cotidianos: alimentação, música, hábitos, felicidade, rotinas, estudos e etc. As imersões são sempre um espaço muito seguro e de muito estímulo para você refletir e para expor a sua opinião, colocar em prática o que tem estudado, ouvir a opinião de outras pessoas totalmente diferentes da sua realidade e criar uma comunidade global, porque, sim, os talkers estão em todos os cantos do Brasil e do mundo.

Para participar de uma imersão (que vai parecer uma conversa de amigos, sério!), ver os cursos e conhecer mais sobre a TALKNTALK, é só acessar o site www.talkntalk.com.br e escolher o plano e idioma que você deseja desenvolver. Quem sabe não nos encontramos por aí e possamos falar mais sobre música, divas pop ou assuntos relacionados?!

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