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A chave do aprendizado

Atualizado: 21 de nov. de 2020


Hoje em dia existe gente vendendo chave para tudo, perceberam? É sucesso, felicidade, método eficaz de aprendizado, já pararam para se perguntar isso?

Mas, será mesmo que existe uma chave ou fórmula milagrosa para alguma coisa nessa vida?

Quando estava na escola, eu procurava um jeito fácil para aprender as matérias mais desafiadoras para mim. Talvez em biologia você tenha lido os livros da escola e decorado tudo para a prova. Significa que você aprendeu? Não! Possivelmente hoje você não saiba mais responder tais questões. Eu sinalizei isso para uma professora minha de biologia (e eu tinha bastante dificuldade) e ela começou a dar aulas utilizando música como forma de aprendizado saudável e genuíno. Certa vez ela ensinou tudo que se passa na contração muscular usando uma paródia de “Atirei o pau no gato”:



“Para a contração do mús-cu-lo Acti-na-na

Miosi-na-na Não encurtam-se Só deslizam-se Sempre com, sempre com Grande gasto de ATP Iááááá...”


Falando em música, tem uma clássica de inglês, cujo objetivo é aprender a contar de 1 a 10 e de trás para frente cantando o mais rápido possível. Essa eu aprendi logo nos primeiros anos da alfabetização e é assim:

“One little two little

Three little indians

Four little five, little

Six little indians

Seven little eight, little

Nine little indians, ten little indians boys

Ten little nine, little

Eight little indians

Seven little six, little

Five little indians

Four little three, little

Two little indians

One little indian boy”

Esqueci? Não!


O aprendizado vai muito de autoconhecimento também. Encontrar a fórmula que melhor funciona para você.


Se você é visual, pense numa forma de estruturar o que precisa aprender “desenhando” num papel ou até mesmo no computador. Experimenta deixar ali aberto, de tempos em tempos, dá aquela olhada, reveja tudo. Aos poucos seu cérebro vai construindo aquela informação e quando menos esperar você tá dizendo ih aprendi! Se for mais fácil aprender por repetição, escreva.

Eu não domino inglês. Eu leio bem, eu entendo melhor ainda, mas minha maior dor é falar, até porque no dia a dia é complicado encontrar alguém para falar somente em inglês uma vez que não é a nossa língua nativa. Foi numa dessas andanças que eu descobri o TNT, um projeto que une pessoas interessadas em aprender, aperfeiçoar e o mais importante, se comunicar em inglês (tem outras línguas também tá?!). Para mim cada encontro é sempre um desafio, as palavras somem de nervoso, eu fico vermelha como um pimentão, mas é impressionante como todas as pessoas ali envolvidas te ajudam.

Percebi que nesses quatro meses que estou no projeto minha vergonha está diminuindo e minha desenvoltura está aumentando. Sem mencionar o vocabulário que está cada vez mais extenso. O material que enviam no grupo que temos ajuda bastante também na hora de estudarmos.


Criar o hábito de ler em inglês também é bastante produtivo porque faz com que você pense melhor na elaboração de frases com construções mais requintadas. Ler, seja em qualquer língua, te ajuda como um todo, porque te relaxa, faz com que você viaje pelo mundo sem sair de casa, você se torna uma pessoa com mais conhecimento, as suas conversas são sustentadas por mais tempo e com embasamento e, acredite, ler muda completamente seu desempenho acadêmico.

Posto tudo isso, se alguém te disser que tem a chave, seja da felicidade, do sucesso, do aprendizado, desconfie. Não existe tal chave, ela é moldada por você.

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