Muito vem se falando do pouco espaço e até a baixa oportunidade de uma mulher ser convidada a fazer uma entrevista na área de tecnologia que é um espaço de trabalho dominado, majoritariamente, por homens.
Mas o que causa essa disparidade? As mulheres foram (e ainda são) estimuladas a ter conexão mais com matérias voltadas a humanas e biológicas desde cedo. O machismo enraizado em nossa cultura não dá espaço às mulheres para ter contato com a área de exatas. Ouve-se muito que é uma área para homens como se mulheres não fossem capazes de fazer toda e qualquer coisa que um homem faz. Basta ter o estímulo.
Apesar deste cenário começar a mudar, a história sempre nos mostrou mulheres vanguardistas como, Grace Hopper, Ada Lovelace, as “garotas do ENIAC” - Betty Snyder (a única que não aparece na foto abaixo), Marlyn Wescoff, Fran Bilas, Kay McNulty, Ruth Lichterman e Adele Goldstine – que foram responsáveis pela configuração do ENIAC, Karen Sparck Jones, Melba Roy Mouton que em 1961 foi responsável pela equipe da NASA que determinaria a órbita de naves no Espaço, Christine Darden que foi contratada pela NASA em 1967 como computadora, apesar de ter estudado programação na faculdade, não demorou muito e ela assumiu atividades chave de programação também e cinco anos depois ela foi promovida a engenheira aeroespacial. São tantas mulheres que desafiaram o status quo de suas épocas que seria extensa a lista.
Mas quais são os desafios que mulheres que escolheram o caminho “tradicional” e que são apaixonadas por tecnologia enfrentam para realizar essa transição? O primeiro de todos é vencer o preconceito incutido na cabeça das mulheres de que elas não são capazes de atuar em determinadas áreas, entendendo que lugar de mulher é onde ela quiser, vem a atitude em querer aprender do zero (e muitas vezes sozinha) como programar, uma dentre tantas vertentes dessa vasta área. E como dito pela Nadia Ayala “Aprender a aprender exige um nível de autoconhecimento que nós não temos naturalmente, mas quando desenvolvemos é só sucesso, você aprende qualquer coisa.”. Outro desafio é que por um bom tempo a mulher precisará se afirmar e reafirmar ao espaço masculino de trabalho que ela é capaz. Quem tiver mais desafios e quiser compartilhar, deixe nos comentários!
De acordo com a IOL (International Labour Organization) com a crise da COVID-19, 25 milhões de pessoas podem perder seus empregos, contudo, diante deste cenário uma área foi essencial para encontrar maneiras de continuarmos a trabalhar e a conviver com entes queridos, a tal da tecnologia. Entre tantas demissões, o ramo da tecnologia foi o que mais seguiu contratando, o que levou mulheres (as mais impactadas nas demissões e também pedidos de demissão para cuidar da casa) transacionar de carreira já que as empresas de tecnologia estavam, em sua grande maioria, aderindo totalmente o home office.
A mulherada caiu em cima! Comunidades de apoio às mulheres que estão em transição de carreira aumentaram e ofertaram cursos gratuitos! Está sendo lindo ver a rede de conexões criada por todas. O leque de possibilidades se abriu, até porque é um mercado onde você se perde um pouco até escolher o segmento de atuação. Hoje em dia podemos dizer que as 10 profissões em alta na área de tecnologia são:
Engenheiro de Software
Analista de Segurança da Informação
Analista de Sistemas
Administrador de sistemas
Administrador de Bancos de Dados
Gestor de Tecnologias da Informação
Arquiteto de redes de Informática
Programador de jogos digitais
Programador de Computador
Programador Web
Mas onde a Ih, Aprendi! entra nisso tudo? Além de apoiar todo e qualquer tipo de aprendizado, no matter what, somos uma escola de idiomas e sabemos da importância do inglês para profissionais dessa área. Quase todos os materiais e linguagens de programação são em inglês e queremos convidar todas as mulheres que estão nessa jornada de transição de carreira a participar dos encontros do TNT, totalmente GRATUITOS, para aprender, treinar e aperfeiçoar o inglês.
A Ih, Aprendi! fecha com chave de ouro o mês dedicado às mulheres com uma live super especial com mulheres empoderadas e que estão em transição de carreira ou que sempre atuaram nessa área para mostrar a vocês que é possível SIM mudar esse cenário que, de acordo com a CNN Brasil, mostra que as mulheres respondem hoje por 12,2% dos postos de trabalho da área e que há três anos esse número era de 10,9% das vagas, como informado pela plataforma de recursos humanos Revelo.
Vocês são maravilhosas, estão estimulando meninas a entrar nesse mundo e, todas juntas, conquistarão o mundo!
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