Pois é, minha gente. Virei o que mais temia: a pessoa que acorda às 5h30 para ir à academia ou que, voltando do trabalho tarde, junta as últimas forças do dia e vai mesmo assim. Quem diria!
Desde o início do ano, tenho feito exercícios físicos diariamente. Mudei minha alimentação, melhorei minha "compulsão" por doces, ajustei meus horários de sono e diminuí o uso das redes sociais.
Um processo lento e difícil. A vontade de ficar mais na cama, de comer um doce, de não completar todas as séries, de parar de correr antes do tempo necessário.
Estaria mentindo se dissesse que todos os dias faço o treino e a alimentação perfeitos. Não faço. Há dias em que o cansaço vence ou a vontade de um chocolatinho é muita. E o que descobri ao longo desses meses é que o importante é a constância.
Na maioria dos dias, sigo exatamente o que a nutricionista recomendou, faço todas as séries com o peso correto, corro o tempo necessário. Mas em alguns, faço apenas uma caminhada e alongamento.
O “perfeito” é inimigo do feito.
O ponto é manter a constância, até criar hábito e esse processo virar algo natural.
Ok, Carol, já entendi. E o que o inglês tem a ver com isso?
Constância. Não é todo dia (ou semana) que a gente consegue estudar por horas. Tem momentos que o trabalho tá pesado, a gente fica doente, imprevistos acontecem e por aí vai. Mas é o tal negócio assim como no exercício físico: melhor estudar 20 minutos do que não estudar minuto nenhum. Melhor o único estudo do dia ser prestar bem atenção na letra de uma música do que não ter nenhum tipo de exercício mental com o idioma.
É claro que, assim como exercício físico, quanto mais a gente pratica, mais rápido o resultado vem.
Isso não há dúvida!
Mas somos seres humanos e precisamos entender que não vamos dar conta de tudo todo dia.
O que me apoia na constância nessas duas áreas é saber que os maiores resultados estão no longo prazo. A viagem que planejo fazer, o curso em outro idioma, as leituras, um novo trabalho… Quero envelhecer com saúde, com meu corpo conseguindo realizar as atividades cotidianas de maneira independente, então o exercício físico é meu grande aliado nisso. Por isso, não posso parar. Apenas descansar.
Agora, no presente, tenho tido mais disposição (inclusive para estudar melhor), me sinto mais bonita e contente, conheço pessoas e aprendo várias coisas sobre meu corpo que não sabia que era capaz. Como o fato de, pra quem não conseguia correr nem 1 minuto, agora já cheguei em meu primeiro quilômetro! Assim como, para quem mal sabia falar “the book’s on the table”, já tenho gravado vídeos e conseguido expressar meus sentimentos em outra língua.
Agradeço muito a Carol do ano passado que começou a estudar Inglês de fato. E a Carol do início do ano que criou coragem e foi fazer a matrícula na academia. A Carol de agora está mais inteligente e com a saúde ótima!
Bora que é difícil, dá vontade de desistir e "deixar pra amanhã", mas os resultados são incríveis.
Dê um presente pro seu eu do hoje e, principalmente, para o seu eu do futuro!
PS: Ah, e posso contar?
No início do texto falei sobre a "compulsão" por doces e o uso das redes sociais.
Como doce ainda? Sim.
Uso rede social? Sim.
Mas, agora, esses hábitos não são mais uma fuga ou uma maneira do meu cérebro receber dopamina/outro hormônio da alegria. Porque ele tem recebido, diariamente, uma dose considerável de uma maneira mais saudável, através dos exercícios. Assim, ganhei mais tempo livre para fazer o que verdadeiramente me dá felicidade e não entupo mais minhas veias com muita quantidade de açúcar.
Não é maravilhoso?
Deixe nos comentários o que você tem feito ou ideias para que eu possa incrementar na minha rotina para compartilhar com você nos próximos artigos.
Adorei a reflexão, tenho a mesma sensação, estudar idoma e praticar esporte tem muita coisa em comum.